O Inoportuno

O Inoportuno

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Daniel Dantas, André Junqueira e Well Aguiar

em

O INOPORTUNO

De Harold Pinter

Direção Ary Coslov

Sxeta a domingo no Teatro Raul Cortez

Vencedor do Prêmio Cesgranrio 2019 de Melhor Ator: Daniel Dantas

Indicado ao Prêmio Cesgranrio 2019 de Melhor Direção: Ary Coslov

Indicado ao Prêmio Cesgranrio 2019 de Melhor Cenografia: Marcos Flaksman

Indicado ao 13º PRÊMIO APTR 2018 – Associação de Produtores de Teatro –

Ator Papel Protagonista: Daniel Dantas

Texto de um dos maiores autores de teatro do século XX, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2005, chega em São Paulo para curta temporada no Teatro Raul Cortez, de sexta a domingo

A peça O Inoportuno (The Caretaker), de Harold Pinter (1930-2008), foi escrita em 1959 e estreou em Londres no ano seguinte com enorme sucesso. Foi com esta peça, considerada uma de suas obras-primas, que Pinter passou a ser conhecido e tornou-se um dos dramaturgos mais respeitados e discutidos em todo o mundo, assim permanecendo até sua morte, três anos depois de ter recebido o prêmio Nobel de literatura em 2005. Influenciado inicialmente por Samuel Beckett – e também por Franz Kafka – Pinter foi um dos mestres do teatro do absurdo, expressão criada por Martin Esslin nos anos 50 do século passado. Depois de um tempo, ele desenvolveu um estilo próprio e as características de suas peças são únicas e marcantes, como a ambiguidade, a iminência do desastre, a passagem do tempo, as possíveis verdades e mentiras, as falhas da memória e, claro, as famosas pausas. Tudo isso pode ser visto nesta comédia dramática que aborda a impossibilidade de comunicação, envolvendo personagens marginais e solitários.

Mick (Well Aguiar) divide um apartamento com seu irmão mais velho, Aston (André Junqueira), que traz para dentro de casa o velho Davies (Daniel Dantas), supostamente um mendigo, um sem-teto, a quem resgatou numa briga em um bar. Com pena do homem, Aston lhe oferece a casa como abrigo até que ele se recupere, fisicamente, e consiga organizar seus documentos, então extraviados, para dar curso a seu caminho. Ao longo da trama, obrigados a conviver mais próximos do que desejavam, os interesses, mentiras e conflitos vão se revelando e provocando mudanças no comportamento dos personagens, navegando entre amor e ódio, pena e repulsa, solidão e tristeza.

“O ano era 2018. Ano esse em que se completaram exatos 10 anos em que perdemos Harold Pinter, sem sombra de dúvidas um dos maiores dramaturgos que já existiu, com inúmeras peças montadas mundo a fora. Pensando nisso resolvemos fazer uma homenagem a esse célebre autor inglês e para isso escolhemos uma de suas obras primas, que já foi montada no Brasil, em 1964, com direção de Antônio Abujamra e foi considerado, pela critica, um grande sucesso naquele ano. Agora passado mais de meio século, trouxemos O Inoportuno de volta aos palcos para relembrar esse grande artista, que tanto contribuiu para o teatro mundial, e fazer jus à sua existência”, afirma o diretor Ary Coslov, que recebeu o Prêmio Shell e APTR 2008 de Melhor Direção, pelo espetáculo Traição, texto de Harold Pinter. A tradução é de Alexandre Tenório, que também já traduziu inúmeras peças do autor, e recebe no Brasil o nome de O Inoportuno. Completam a ficha técnica Paulo César Medeiros na iluminação, Marcus Flaksman no cenário e Kika Lopes, que assina os figurinos.

Sobre o diretor Ary Coslov que nasceu no Rio de Janeiro e começou sua carreira profissional como ator em 1963 com a peça “Aonde vais, Isabel?” de Maria Inês de Almeida, no Teatro Jovem. Até 1980, atuou em mais de 20 peças. Depois de 30 anos, voltou ao teatro como ator em 2010 com a peça “Produto”, de Mark Ravenhill. Como diretor, estreou em 1977 com “Palácio do tango” de M. Irene Fornès e até hoje dirigiu mais de 30 peças, sendo que as últimas, em 2016 e 2017, foram “Entre corvos”, espetáculo sobre Antonin Artaud, “O Amor perdoa tudo”, de Fabricio Carpinejar e Claudia Tajes, e “Ivanov” de Anton Tchekov, que estreou em maio de 2017 no Teatro Ipanema. Com “Traição” de Harold Pinter, recebeu os prêmios Shell e APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) como melhor diretor de teatro de 2008. Atuou na televisão como ator em diversos programas e novelas desde 1963 e como diretor à partir de 1979, tendo trabalhado, além da TV-Globo, na TVManchete, TV-Panamericana (em Lima, Peru) e nos EUA. Dirigiu até hoje mais de 50 produções, entre novelas, seriados, minisséries e musicais. Seus trabalhos mais recentes, na TV-Globo, foram na direção das novelas “Ti ti ti”(2010-11), “Fina estampa” (2011-2012) e “Guerra dos Sexos” (2012-2013).

Sobre o elenco

Daniel Dantas – Iniciou sua carreira no teatro, em 1975, como integrante do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, na peça “O Inspetor Geral”, de Nicolai Gogol. Nos anos 1980, integrou o grupo teatral Pessoal do Despertar. Entre as peças encenadas, destacam-se: “O Homem Sem Qualidades”, de Robert Musil, com direção de Bia Lessa; “Noite de Reis”, de William Shakespeare, com direção de Amir Haddad; “Coração Brasileiro”, com direção de Flávio Marinho, “Tio Vânia”, de Anton Tchekov, direção de Aderbal Freire Filho; “Você Nunca Amou Alguém Tanto Assim”, dirigida por Mauro Mendonça Filho; e “Macbeth” de William Shakespeare, com direção de Aderbal Freire Filho. Em 1991, recebeu o Prêmio Molière de Melhor Ator pela atuação na peça teatral “Baile de Máscaras”. Na televisão, começou atuando na telenovela “Chega Mais”, em 1980, da Rede Globo. Já fez o mesmo personagem do ator Cássio Gabus Mendes na novela “Um Anjo Caiu do Céu”. Na televisão trabalha constantemente com o autor Gilberto Braga e com o diretor Dennis Carvalho. Em 2016, Daniel Dantas estava em cartaz no teatro com a peça “O Amor no Divã”, junto com Fernanda Paes Leme. Em 2017, Daniel Dantas é escalado para “Malhação – Vidas Brasileiras”.

André Junqueira – é Ator profissional, atualmente em Verão 90 com o personagem Lacerda, Bacharel em Teatro, cursou New York Film Academy e Vancouver Film School. Na TV: Atualmente em Verão 90, O Outro Lado do Paraíso, Etâ Mundo Bom, Sangue Bom, Amor a Vida, Totalmente Demais, Haja Coração, Novo Mundo. No teatro: Atualmente O Inoportuno, Crimes Delicados, Sangue de Lars Noren, A Historia do Comunismo Contado aos Doentes Mentais, de Matéi Visniec, O Homem Sem Sentidos, Peraí Que Eu Vô… e Entre Quatro Paredes. Na dança: 2013 Chicago, 2014 Darty Dancing, e em 2015 Priscila A Rainha do Deserto.

Well Aguiar – é ator profissional há 18 anos e Bacharel em teatro e cursou a Martins Pena. Na TV: Orgulho e Paixão, A Força do querer, Magnífica 70, HBO, Sete Pecados, Malhação, Êta Mundo Bom, Haja Coração. No Teatro: Crimes Delicados, A História do Comunismo Contada Aos Doentes Mentais, Por que será Que as Amamos Tanto?, Álbum de Família, A Megera Domada, Nossa vida não vale um Chevrolet, Os Amantes de Jean Genet. Longa metragem: Jogo de Xadrez. Curtas Metragens: A História Deles; Sinal; A Mulher Sem Pecado; Viúva, Porém Honesta; Sete Gatinhos e A Falecida.

Ficha Técnica
TEXTO: Harold Pinter

DIREÇÃO: Ary Coslov

TRADUÇÃO: Alexandre Tenório

ELENCO: Daniel Dantas (Davies), André Junqueira (Aston)

e Well Aguiar (Mick)

ILUMINAÇÃO: Paulo Cesar Medeiros

CENÁRIO: Marcos Flaksman

FIGURINO: Kika Lopes

ASSISTENTE DE FIGURINO: Bianca Carvalho

ENVELHECIMENTO DE FIGURINOS: Heloisa Stockler

TRILHA SONORA: Ary Coslov

FOTOS: Leo Ornelas, Guga Melgar

DESIGN GRÁFICO: Alexandre Muner

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Morente Forte

MÍDIAS SOCIAIS: João Gabriel Solle

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: André Junqueira

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Well Aguiar

PRODUÇÃO: Luscas Donso e Adriana Gusmão

ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Rodrigo Simões/Bel Lobo

ADERECISTA: Jorge Roriz

CENOTÉCNICOS: Humberto Silva e Humberto Silva Jr

PROMOÇÃO: Rede Globo, JB FM

REALIZAÇÃO: Enigma Eventos Filmes e Produções Artísticas

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