Brilha La Luna

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Musical “Brilha la Luna” estreia no Teatro Prudential com músicas do Rouge

Os fãs da música pop têm mais uma razão para comemorar. No dia 2 de novembro estreia, no Teatro Prudential (RJ), o espetáculo “Brilha la Luna” que tem inspiração nas músicas do grupo Rouge.

O musical, uma produção da Lab Cultural com apoio da Aventura Entretenimento, tem texto de Juliano Marceano, direção de Pedro Rothe (Elis – A Musical), direção musical de Tony Lucchesi (vencedor do Prêmio Bibi Ferreira por Bibi – Uma Vida em Musical) e coreografias de Victor Maia (Meu Destino é Ser Star). Os figurinos são assinados pela estreante Ana Elisa Schumacher (M.O.T.I.M).

A ideia, segundo os idealizadores, nasceu antes mesmo da volta do grupo em 2013.

– A ideia surgiu faz tempo. Uma das minhas melhores amigas, que é atriz e estava fazendo novela comigo na época, viveu em uma comunidade hippie até seus 16 anos sem acesso algum a tecnologia ou cultura pop. Aquela história ficou tanto na minha cabeça que comecei a rascunhar a ideia de uma peça sobre essa garota que passa uma vida em uma aldeia afastada da cidade e cai de paraquedas no mundo frenético da televisão. No café onde eu escrevia o nome das primeiras personagens, tocou Ragatanga. Foi ali que me ocorreu que “Aserejé” é um nome ótimo para uma comunidade alternativa e que esse tal “Diego” que vira a esquina podia ser um mochileiro que apresenta todo esse universo a essa garota. Me juntei com o Juliano (Marceano, autor do texto) e começamos a desenvolver a dramaturgia em cima do repertório que a gente conhecia de cor: éramos fãs da banda de dormir na porta do estádio para ir no show! – completa Diego Montez, um dos idealizados do espetáculo.

A história tem como base a personagem Luna, que dá nome ao espetáculo, uma jovem que viveu toda sua vida na Comunidade de Arerejé, um refúgio hippie criado por seus pais escondido das grandes metrópoles. Ela vive uma vida tranquila, mas ao completar 18 anos, se vê órfã e sente que falta algo em toda aquela perfeição. É aí que ele vira a esquina vê Diego e toda a história começa.

O espetáculo passou pelo aval das integrantes do Rouge em 2017 e foi aprovado de cara.

– Foi um dos momentos mais tocantes da trajetória da peça. Apresentamos em 2017 uma leitura para elas e foi um momento muito lindo de troca. Elas se emocionaram, agradeceram o carinho e homenagem e se demonstraram muito abertas na época. Ter a bênção das cinco seria essencial – diz Diego.

Uma das razões do Rouge ser a escolha para o espetáculo foi que, além de ser um dos maiores grupos pop do Brasil, é também o motivo que torna tão fácil escrever uma dramaturgia sobre, elas falavam para todos e por todos.

– Todos se identificavam com os temas dos hits que iam desde baladas apaixonadas a verdadeiros hinos de empoderamento. Em seu retorno, o grupo se aprofundou mais nas discussões sobre a importância de se valorizar, respeitar o próximo e espalhar o amor. Além do mais…todos, inclusive você que está lendo, já dançaram uma boa Ragatanga em alguma festa! – ressalta Montez.

O espetáculo tem como premissa convidar a família toda, fãs do grupo e fãs de musical a refletir de maneira leve sobre sonoridade, diversidade e o poder dos sonhos. Tudo que as meninas passaram em suas músicas e a que são causas tão urgentes hoje em dia. A maioria dos hits do Rouge estará presente em 1h30 de espetáculo.

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